No Brasil, a liberdade de imprensa se diz vigente. Mas pelo que se vê, lê e ouve todos os dias no noticiário, até que ponto será que isso é verdade? Para quem conhece e usa aquele velho jargão “quem fala o que quer, ouve o que não quer”, esse é um bom lugar para aplicá-lo.
Programas como Pânico e CQC enfrentam esse tipo de situações todos os dias. Boa parte da verba deles é destinada apenas para pagar processos. Seus apresentadores até “brincam” com isso em cadeia nacional. Também não há do que reclamar. Eles escolheram passar a informação dessa forma.
Mesmo propagandas e telejornais sérios passam por isso. Quando um veículo transmite uma informação errônea ou que fere a honra de alguém, deve estar preparado para ouvir o direito de resposta em tempo proporcional ao que foi dito pelo veículo de comunicação. Cada um quer proteger seus próprios interesses e por mais que o compromisso do jornalista seja com a verdade, se ela for contra a visão da empresa, o profissional terá duas opções. Ou cala a boca e deixa sua matéria ser derrubada, ou sai do veículo e conta a sua história. A escolha será de cada um deles segundo a sua moral e ética.
Tudo o que foi aqui descrito não é nenhuma novidade (pelo menos não deveria ser). Assim somos remetidos a questão inicial. Até onde vai a liberdade de imprensa? De duas, uma. Ou ela não existe de fato, ou então termina onde começam os interesses do outro.
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