Em primeira instância, os negros. Eles compõem 45% da nossa população e na maioria das vezes são tratados como se nem existissem. Quando retratados nas novelas atuais, representam na maioria das vezes, papéis de empregados dos brancos. Os jornais, quando lembram de noticiá-los, é como bandidos. Nas propagandas, dificilmente aparecem em destaque.
Assim como eles, índios e estrangeiros têm um destino similar. Do contrário, as mulheres são bastante retratadas nas novelas e propagandas. Mas isso não é motivo de orgulho. Nas publicidades, são postas como objetos sexuais. Nas novelas, uma ou outra são trabalhadoras honestas que dão duro para vencer na vida. O que costuma acontecer, é a aparição de piruás consumidoras, com pouca capacidade de pensar e decidir por si só. Estão quase sempre representando um papel de submissão.
Salvo em raras exceções, quando em frente à TV, as pessoas abrem suas mentes e deixam entrar tudo o que está sendo oferecido. Ninguém pára para analisar as pequenas piadinhas que estão sendo feitas em rede ou notam a ausência de um determinado grupo de pessoas nos programas.
Os donos da mídia é a população. Para haver algum tipo de mudança é necessário mudar gradativamente essa realidade midiática. Por mais jargão que possa parecer, cada um tem que ser a mudança que quer ver no mundo. Quando um grande grupo se organiza para protestar a discriminação ou falta de algum direito, não há mídia que resista sem reeducar seus hábitos.
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